Nem mesmo a população mais pobre, beneficiada pela tarifa social da Copasa ficará de fora da ‘supertarifa’ de água, que incidirá sobre os consumidores de 16 cidades da região metropolitana de Belo Horizonte. Dos cerca de 700 mil clientes de baixa renda em todo o Estado – que são contemplados com 40% de desconto – aproximadamente 350 mil terão de pagar a taxa extra, cujo valor ainda está em análise pela Agência de Regulação de Água e Esgoto de Minas (Arsae-MG). Uma fonte ligada ao processo diz que os beneficiários da tarifa mais barata também terão que fechar as torneiras. “Existem casos em que uma família carente mais numerosa excede o consumo e, por isso, terá que se adequar”, explicou.
Com o argumento de frear o consumo, a sobretaxa pedida pela Copasa tem causado polêmica até mesmo entre os envolvidos na gestão da crise hídrica. Sem ter a fórmula ainda conhecida, são muitas as especulações em torno da metodologia que será aplicada no Estado. O deputado estadual Iran Barbosa (PMDB), que preside a Comissão das Águas da Assembleia Legislativa de Minas, negou com veemência a informação de que a sobretaxa será cobrada para todas as faixas de consumo. “Nada está definido”, alegou Barbosa, dizendo ainda que o anúncio da fórmula será postergado para daqui a duas semanas.
Uma fonte ligada à Copasa, que vem acompanhando as discussões na empresa, fez um alerta. “Se a sobretaxa for aplicada indiscriminadamente, para todas as faixas de consumo, sem uma média de comparação, o nome para isso é outro: aumento extraordinário da conta de água e penalização para o consumidor”, avaliou. Segundo essa fonte, isso atingiria consumidores que já adotaram a prática de economizar desde o início do ano, o que tornaria inviável uma nova redução. Ainda segundo ela, a diminuição do consumo causa impacto negativo severo sobre o faturamento da empresa. Portanto, o reajuste anual da Copasa de 15%, mais a tarifa extra, será a forma de segurar o caixa da empresa.
Com o argumento de frear o consumo, a sobretaxa pedida pela Copasa tem causado polêmica até mesmo entre os envolvidos na gestão da crise hídrica. Sem ter a fórmula ainda conhecida, são muitas as especulações em torno da metodologia que será aplicada no Estado. O deputado estadual Iran Barbosa (PMDB), que preside a Comissão das Águas da Assembleia Legislativa de Minas, negou com veemência a informação de que a sobretaxa será cobrada para todas as faixas de consumo. “Nada está definido”, alegou Barbosa, dizendo ainda que o anúncio da fórmula será postergado para daqui a duas semanas.
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| Consumo. Tarifa social da empresa concede 40% de desconto para população de baixa renda em MG |
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